terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Dud Rounds..aquela escapatória



Sou apologista que todos nós devemos ter uma segunda personagem dentro de nós, ou mais. Não confundir personagem com personalidade, pois a minha opinião deixaria de estar válida. Camaleões não são bem vindos no meu habitat (camaleão é aquela espécie animal réptil que se adapta dependendo do ambiente que o envolve). Com o mesmo corpo e personalidade pode-se fazer coisas completamente fora da rotina normal, tipo um escape da vida diária, onde o nosso cérebro se concentre em pensamentos e lógicas totalmente fora do contexto, e onde algumas partes de nós que muitas vezes não podem ser ouvidas ou que são pouco solicitadas possam dar o ar da sua graça e mostrar que estão vivas para qualquer situação. Ao longo da vida vamos acumulando experiências, algumas delas que nos agradam tanto que, embora saibamos que não se pode viver em exclusivo delas, nunca deixamos de a usufruir sempre que nos é possível. A sociedade moderna chama-lhe por vezes hobbies, e como eu acho que não se pode nomear a todas as situações continuo a preferir a palavra escape, embora carros não seja mesmo o meu forte. De entre diferentes e diversas escapadelas, uma das que mais tem contribuído para a tal segunda personagem é a música. Não quero aqui alongar-me em géneros musicais favoritos, até porque tenho um gosto bem generalizado, embora tenha mais preferência a música que pelo menos tenho uma guitarra e bateria. (não vou pôr baixo porque lembrei-me agora do caso dos White Stripes por exemplo). Mas felizmente, não falo de música apenas como mero ouvinte, mas também como praticante. Não tenho nenhum curso, muito menos posso dizer que sei tocar algum instrumento, porque ao longo dos tempos fui sempre desenvolvendo o meu gosto por cantar. Comecei a minha aventura neste mundo com uma banda de punk rock, os Dirty Point, formada por Luvinha na bateria, Puto no baixo, Block na guitarra e comigo a tentar cantar. Não éramos mais que um grupo de grandes amigos, com um gosto musical semelhante. Durante dois anos saíram dali alguns concertos e músicas que ficarão para sempre, além de amizades e experiências que ainda hoje fazem parte do meu dia-a-dia. Depois tive uma experiência completamente diferente, durante seis meses a convite de uma banda de baile, totalmente fora do meu panorama, mas não deixava de ter os seus aspectos positivos, especialmente o monetário. Na universidade decidi ir para a TUA (Tuna Universitária de Aveiro) onde continuo como membro embora não tanto participativo como desejaria. (Mas da tuna falamos mais tarde).





Hoje em dia continuo a ter a minha escapatória, que se chama Dud Rounds. É uma banda com influências rock e punk rock, mas acima de tudo é uma grupo de pessoas que gostam de tocar e usar a tal personagem que há em si. A banda é formada pelo Amaral na bateria, Pimentas na guitarra, Xanax no baixo e mais uma vez, têm de me aturar como vocalista. Este fim de semana pusemos algumas músicas em dia, fica a promessa de um dia colocar aqui uma música ou talvez (aquele grande sonho) uma data....a data do próximo concerto.

Keep Rocking!!!

5 comentários:

Anónimo disse...

Será ke me aceitam a tocar ferrinhos?

Anónimo disse...

E pandeireta?
Para além de que uma figura feminina fica sempre bem...
Kekeke

Pimentas disse...

Pra quem quiser saber mais sobre a banda, pode clicar aqui. A gente vai actualizando quando tiver mais fotos, musicas e, com muita sorte, as tais eventuais datas que o Rato falou ;)
Let it burn!

Anónimo disse...

naaaaaoo agora partiste-me todo hoje antes de ir ao teu blog tinha pensado em te pedir dirty point e tu vens-me com estas historias lol
conexao total
in diferent ways

Anónimo disse...

K lindos k eles estão!xanax a pensar k sabe tocar e tu a imaginares k sabes cantar...kem é k vos enganou?hã?ooohhh...rato!toma um xanax!