terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Um Ano Saltitante!



Caneta, papel, um pouco de tempo livre e algumas saltitadas não relatadas. Aí está o mote mais que suficiente para voltar a estar presente com algumas histórias no ambiente cibernauta. Mas, existe uma razão ainda mais forte. O Rato Saltitão foi criado há um ano, precisamente no ano do rato, seguindo a filosofia chinesa, embora idealizado e com alguns manuscritos já presentes alguns anos antes. Quando revejo, releio e relembro tudo o que se passou ao longo desta temporada, todos os locais que visitei, pessoas que conheci e amigos que fiz tenho uma ideia que o espaço temporal foi muito maior... e mesmo assim aquela sensação que mais poderia ter feito, continua a pairar sobre mim. É essa forma de estar, esse não conformismo que tem motivado a maioria das minhas decisões. Encaro-o com muito positivismo, embora às vezes me traga pequenos “dissabores”, chamemos-lhe assim. É a moeda de troca que está sempre presente nas nossas vidas, que faz com que o ser humano nunca esteja satisfeito. “Sigo pela esquerda..este será o melhor caminho para mim!” Embora alguns quilómetros adiante, não existe condutor que deixe de pensar, como seria se tivesse seguido pela direita, especialmente se o caminho que seguiu começa a ficar sinuoso e com algumas barreiras. Nesse momento, e dependendo do passo tomado a seguir, são diferenciados e caracterizados os vários viajantes desta pequena jornada. E como pelos vistos não somos todos iguais (e que boa qualidade da raça humana) os caminhos divergem e o que era uma viagem passam a ser múltiplas viagens, todas com o mesmo destino mas caminhos bem diferentes. Felizmente ainda não existe GPS que nos indique qual o caminho a percorrer, e a vida continua a ser uma fonte de surpresas e desafios, embora se viva numa sociedade cada vez mais comandada e manipulada. Continua-se a usar o próximo objectivo como próximo destino e a intuição como antena para o navegador. E para mim, um caminho sem destino é como bacalhau sem sal, café sem cafeína ou cerveja sem álcool (perdoem-me as comparações culinárias mas é hora do almoço e uma parte de mim chama para outro destino). Contudo, e como na comida, gosto de variar, o que é bom e aconselha-se... Apanhar um pequeno atalho que nos leve a lado nenhum, ajuda a aliviar a carga de caminhos mais longos e faz-nos conhecer lugares, que de outra forma nunca seriam visitados.. e que boas supresas às vezes nos podem trazer...mas sem nunca perder de vista o caminho a retomar!



Numa forma de celebração e actualização deste pequeno espaço saltitão, vamos lá então, de pé entre pé, mão entre mão, relatar algumas passagens passadas, com a esperança que muitas mais virão e que nunca as escrevirei em vão!

1 comentário:

Anónimo disse...

Continua-se a usar o próximo objectivo como próximo destino e a intuição como antena para o navegador!

A intuição é sempre boa conselheira do coração.Quando não mostra o destino correcto, mostra que tudo fizemos para lá chegar.