




Neste momento são seis pontes, cada uma com o seu estilo e próprias da sua época. Sem querer tirar a virtude das pontes mais modernas, que embora de beleza diferente são excelentes obras de engenharia vou-me focar nas mais antigas e de construcção metálica, a ponte de D. Maria e a de D. Luiz I. A primeira já sem circulação, é uma divulgação das muitas obras do Eng. Gustavo Eiffel e a segunda, onde o tabuleiro superior foi ocupada pelo metro de superfície e o inferior serve para a circulação rodoviária é uma obra com anteprojecto do Eng. João Joaquim de Matos. Agora que a circulação sobre o rio está definida, está na altura de navegar no rio propriamente dito. E que melhor manifestação das velhas oficinas do Porto do que um belo barco rebelo? Belo pela sua forma e elegância, mas não menos belo pelo trabalho que ao longo dos séculos abraçou, trazendo o suco doce e jovem do nosso tão querido vinho do Porto, amado e apreciado além fronteiras, rio abaixo até aos armazéns de Gaia, onde depois o tempo trata de amadurecer e envelhecer, até chegar ao nosso cálice. “Á nossa”, digo eu em português, “Keep Peace”responde-me o Arto em suposto finlandês...



Sentado numa esplanada do lado de Gaia, é espantoso como a cidade do Porto se apresenta. Mas hoje para além das pontes, dos barcos rebelos e da cidade, milhares de pessoas descem às margens para ver aviões...é o Red Bull Air Race no seu melhor, e sem dúvida não é o Douro que tem de se sentir orgulhoso por um evento assim, mas sim o evento que se deve orgulhar por poder passar por um sítio tão especial.

O último avião já passou, a multidão já se foi, mas felizmente todo o resto fica. E num excelente dia de sol como este nada melhor que dizer á boa maneira do norte ...”Mais um fininho ser faz favor”.
Não quero mesmo sair daqui, dá vontade de ficar e ficar...ainda bem que vim de comboio!
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